A Bíblia Sagrada

Por que estudar esse livro?

O livro de 2 Crônicas dá continuidade à narrativa iniciada em 1 Crônicas. Juntos, esses livros registram a história do povo do Senhor desde Adão até o decreto do rei Ciro da Pérsia, permitindo o retorno dos judeus a Jerusalém. Embora contenham muitos eventos também relatados em 1 e 2 Reis, os livros de Crônicas oferecem uma perspectiva religiosa mais detalhada, com foco especial no Reino do Sul (Judá) e na adoração no templo.

Quem escreveu esse livro?

Conforme explicado na introdução a 1 Crônicas, os livros foram compilados por autores desconhecidos, com base em registros proféticos contemporâneos aos acontecimentos, como os de Natã, Aías e Ido. Esses registros, juntamente com os livros de Samuel e Reis, foram usados para compor 1 e 2 Crônicas, de acordo com os objetivos teológicos dos compiladores.

Quando e onde foi escrito?

2 Crônicas menciona o decreto de Ciro (2 Crônicas 36:22-23), o que sugere que sua compilação ocorreu após 537 a.C., data desse edito. Originalmente, 1 e 2 Crônicas formavam um único livro.

Quais são algumas características marcantes desse livro?

Assim como 1 Crônicas, este livro enfatiza os aspectos religiosos da história de Judá. A construção do templo por Salomão, a fidelidade ou infidelidade dos reis ao Senhor, as reformas religiosas e a destruição final de Jerusalém são temas centrais. Destaca-se também a constante ligação entre obediência ao Senhor e prosperidade, e entre idolatria e destruição.

Resumo

2 Crônicas 1-9: O rei Salomão é abençoado pelo Senhor com grande sabedoria e riqueza. Ele constrói e dedica o templo em Jerusalém. O Senhor aparece a Salomão e promete abençoar os israelitas de acordo com a obediência deles. Depois de 40 anos de reinado, Salomão morre e seu filho, Roboão, reina em seu lugar.

2 Crônicas 10-35: Dez tribos de Israel rebelam-se contra Roboão e o reino se divide. As tribos de Judá e Benjamim permanecem em Judá. Muitos reis reinam no reino do sul (Judá).

2 Crônicas 36: O rei Nabucodonosor da Babilônia conquista o reino do sul e coloca Zedequias para reinar em Jerusalém. Zedequias rebela-se e a Babilônia destrói Jerusalém e o templo, levando o restante do povo em cativeiro. Depois que o Império Persa conquista a Babilônia, os judeus têm permissão para retornar e reconstruir o templo.