A Bíblia Sagrada

Por que estudar esse livro?

O livro de Ageu afirma que o templo seria reconstruído em Jerusalém como sinal da restauração espiritual do povo e da presença de Deus entre eles, prometendo-lhes paz e bênçãos decorrentes dessa comunhão (Ageu 2:9).

O estudo do livro de Ageu ensina sobre a prioridade que o povo de Deus deve dar à adoração, à obediência e à centralidade da presença de Deus, representada na época pelo templo físico (Ageu 1), e que hoje se cumpre espiritualmente na vida dos crentes e na Igreja.

Quem escreveu esse livro?

O texto bíblico não afirma diretamente que Ageu escreveu o livro, mas atribui a ele as profecias (Ageu 1:1). Ageu era um profeta que morava em Jerusalém pouco depois de os judeus voltarem do exílio na Babilônia. Presume-se que ele seja o autor do livro que leva seu nome.

Quando e onde foi escrito?

Ageu declarou as profecias contidas em seu livro por volta de 520 a.C. em Jerusalém. Se Ageu escreveu esse livro, provavelmente também o fez em Jerusalém. (Ageu 1:1; Ageu 2:1, 10, 20)

Quais são algumas características marcantes desse livro?

O livro de Ageu fornece informações muito úteis a respeito da reconstrução do templo de Jerusalém. Depois que os judeus retornaram a Jerusalém saindo da Babilônia, começaram a reconstruir a cidade e o templo, mas pararam quando enfrentaram oposição (Esdras 4). O livro de Ageu registra o mandamento dado pelo Senhor aos judeus para que renovassem seu empenho de reconstruir o templo. Os judeus obedeceram à palavra do Senhor dada por intermédio de Ageu e conseguiram terminar o templo (Ageu 1-2; Esdras 5-6).

Resumo

Ageu 1: Por intermédio de Ageu, o Senhor repreende o povo por se preocupar mais com a condição de suas casas do que com o templo do Senhor. Ele explica que as colheitas ruins eram o resultado da negligência deles em reconstruir o templo. Ageu exorta-os a renovar seu empenho em construir o templo.

Ageu 2: Ageu profetiza que a glória futura do templo seria maior que a primeira (Ageu 2:9) e que o Senhor traria paz. Isso é entendido pelos cristãos como uma referência à vinda do Messias, Jesus Cristo, que visitaria o templo físico (Lucas 2:27; João 2:13-17) e, mais plenamente, ao cumprimento na Nova Aliança, em que Cristo é o verdadeiro templo e traz paz eterna (Efésios 2:14-22).